Quando o famoso ladrão de bancos Willie Sutton foi perguntado por que roubava bancos, respondeu: “Porque é lá que está o dinheiro.” Décadas depois, o guru indiano Maharishi Mahesh Yogi, questionado sobre como financiaria seus projetos, disse com serenidade: “De onde ele estiver naquele momento.”
Essas duas frases revelam um ponto essencial: o dinheiro está sempre em movimento. Cabe a cada líder decidir como enxergá-lo, buscá-lo e usá-lo.
Empresas que alinham finanças a valores mostram que lucro e propósito não são opostos — são multiplicadores. Trader Joe’s, por exemplo, transformou a venda de alimentos em uma experiência acessível e humana, conquistando clientes fiéis e margens sólidas.
Na REI, mais de 70% dos lucros voltam para funcionários, associados e comunidades, sem frear o crescimento. Já a USAA se destaca ao manter uma missão simples e poderosa: servir aqueles que servem à nação.
Essas organizações provam que quando o dinheiro é tratado como combustível de um propósito maior, ele se multiplica em impacto e resultados.
Responder a essas questões ajuda a redefinir como você e sua empresa enxergam o papel do lucro.
O dinheiro em si é neutro. Ele ganha significado pela forma como é usado. Para algumas empresas, é apenas um placar frio. Para líderes guiados por propósito, é energia capaz de criar valor humano e social.
É por isso que marcas como Costco, Patagonia e Trader Joe’s são lembradas não só pela lucratividade, mas por ensinarem que servir pessoas e princípios pode ser o caminho mais sólido para a prosperidade.
Seu legado como líder não será medido apenas pelos números trimestrais, mas por como transformou recursos financeiros em impacto duradouro. Afinal, “ter tudo” pode significar ter tudo aquilo que serve ao bem maior.